quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ludos Societas

As regras estão ai e são bem claras.
Crenças e valores éticos coletivos
Generalização da individualização,
Pré-conceitos de como ser, agir, denegrir e mentir

Essas não são minhas regras
Este não é mais o meu jogo,
Mas já nasci com as cartas na mão
O jogo infelizmente já começou

No tabuleiro, um grande circo
Um majestoso teatro de fantoches,
Ninguém é realmente alguém.
Não há como ser,
Afinal, quem gosta de perder?

Nos olhos dos jogadores
Vejo tristes figuras.
Almas angustiadas e vazias,
Mentem e se vendem diariamente
Buscando causar uma boa impressão.
Pura necessidade de aceitação

Não jogue errado ou portas se fecharão.
Pegue o morto
Minta um pouco.
Troque de carta
Mude de cara.
Blefe, troque a rainha pelo peão
Roube, porque não?

Parece o fim do mundo
Interprete como um trunfo.
Não se importe em jogar o jogo,
Mas não seja inconseqüente
Jogue consciente.

Acabe com a avareza
Vire a mesa,
Abra o jogo
Viva um pouco

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