Rédeas da vida
Final da linha,
Um novo ponto de partida.
Nada de terra prometida,
Talvez um pequeno atalho
Que me tire deste lugar vago
Chega de voltas, rodeios e desculpas esfarrapadas
É chegada à tão esperada e inevitável hora,
Tantas vezes confortavelmente adiada
Vejo claramente
Bem em minha frente.
Tremulando libertinamente em pleno ar,
As rédeas da vida
À hora é agora,
É só esticar as mãos e segurá-las,
Firmemente entrelaçá-las entre os dedos
E cavalgar para bem longe
A se perder no horizonte
Seguir na estrada da vida
Sempre à frente, no controle do descontrole
Com as mãos firmes, mas sensíveis
Dando rédea sem parar
Em disparada sobre a luz do luar,
Não há mais como parar.
Somente quando a vida se cansar,
Largarei as rédeas e irei me realizar.