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Águas de Janeiro
Sinto falta do mar
Do vapor da água no ar
Minhas lagrimas são secas
Como o clima deste lugar
Choro, pois sou um peixe fora d’água
Morrendo de sede, tentando me adaptar
Sinto falta de água, e do conforto que ela me dá
Bebo água, mas a sede não parece acabar
Banho me, e seco continuo a ficar
É minha alma querendo voltar
Sedenta de sede por meu antigo lar
Águas de janeiro terra de sol e mar
Lembrança que me falta
Lembro-me de todas as imagens bonitas que já vi
Pelo menos, desde que passei a ter consciência de meu ser.
Posso lembrar-me de um objeto, uma pessoa, ou até um lugar
E sentir a mesma sensação prazerosa de quando o vi pela primeira vez
Mas tem uma lembrança que me falta, pois sei que a vivi.
Como gostaria de lembrar e poder sentir de novo
A primeira vez em que vi minha mãe e seu lindo rosto
E por um breve momento poder sentir
O reflexo de sua face delicada e doce
No fundo de meus olhos virgens recém nascidos
Mãe de meus primeiros raios de luz
Mãe de meus olhos que os vê
Mãe de meu padrão de beleza
Mãe de meu ser